sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

P'ra encantar a Alma. Alvorada



O dia não se rende a noite
Por menos de um espetáculo
Um instante de fascínio
Delírios, como expressão
O Criador e sua arte
Manifesta a perfeição
Um presente p'ra humanidade.
O Artista diz:
- Eu te amo
A humanidade, responde:
- Não se demore. Volte Logo!
A noite, interrompe:
- Descanse
O dia se despede:
- Até de manhã, e encanta...
"Os céus manifestam sua Glória"

(Por-Dhioun, Marcos)

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Bolhas de Sabão; Insatisfação e Gratidão


Todo ano é a mesma coisa. Sempre aquela velha história: vou mudar! Ano que vem vai ser diferente!. Expectativas, que enchem o coração de esperança, ao pular "sete ondinhas, ou nas vestes brancas, para que o ano seguinte, seja um ano de paz". E a vida pergunta: Sera?
Movidos pelo imediato "espírito natalino", sentimento passageiro, que quando muito, dura até o dia 31 de Dezembro. Pessoas se confraternizam, em um clima consumista, falsidade nesta época não existe. Há um olhar para com as crianças carentes que até então esquecidas, se deslumbram com o "bondoso velhinho", que vai embora na manha seguinte, deixando um gosto de "coca-cola". E as crianças, alvos do "amor" voltam a ser esquecidas.
Uma epoca de agradecimentos, reflexões, e infinitas promessas. Pena que quando o ano novo se inicia, o coração grato, não passa de satisfeito; as promessas, se limitam as contas a pagar; e as reflexões tornam ao quadrado de acomodações, de um ano novo recheado de atitudes velhas.


Insatisfação e agradecimento
Sinónimos que contrapõem
Os "costumeiros" dias.
Tão raros quanto
Atitudes.
Que rompem a bolha
que encantam
como bolinhas de sabão
mas não possuem magia

E o ano se vai. Os dias se passam
Sem espantos, satisfeitos
Com bolhas de agradecimentos
Que prendem os mesmos
Iguais no dia a dia de sempre
Insatisfação não há
Apenas murmurações
Disfarçadas de 
Contentamento
E Acomoda se.

Insatisfação não é ingratidão, e sim, não se acomodar ao momento presente da existência, e agradecer.

(Por - Dhioun, Marcos)



COMO JÁ DIZIA O SÁBIO  "NÃO SE DEITA VINHO NOVO EM ODRES VELHAS"

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

A Canção Do Meu Desespero


O medo, é algo que nos consome, quando não superado, e em exagero, pode fazer refém, ao mais forte de todos os fortes, existentes na existência humana. Também o comparo a prudência, no que diz respeito, a prevenir nos, de perigos que podem acabar com nosso breve viver.
Constantemente, ou as vezes, de vez, enquando, fantasmas do passado, aterrorizam, o presente, fazendo do momento um real inferno. Consumidos, por esses "fantasmas-traumas-medos", o futuro parece distante, e a única esperança palpável, é dar fim, a vida.
Em momentos assim, o intimo do meu ser, grita uma canção: 

"A Canção Do Meu Desespero":

Lembro de coisas do passado
Que sutilmente tocam o coração
Lágrimas que brilham o olhar
Agora refém de recordações
Cantam em desespero

Não sou perfeito igual a "Ti"
Tenho medo de cair, não resistir
Sucumbir, as desejosas 
Tristezas do passado
Que por instantes alegram
Como os ventos a soprar a janela
E la se vai a vida.

E na densa escuridão das lágrimas
O interruptor 
Brilha a luz.
Os olhos
Ainda cantam:

Não sou perfeito igual a "Ti"
Me Ajude?
"Contigo" consigo
Nada abala
Se eu cair
Me levantará.


"Deixo as coisas que ficaram no passado e sigo para o alvo" - (Fp - 3.13)

(Por - Dhioun, Marcos)