Em dias de contemporaneidade, estamos tão acostumados ao mesmo de sempre, que qualquer atitude fora da rotina monótona do dia a dia, se torna algo estrambótico. Não se pode pensar; criticar; e nem mesmo abraçar. Os relacionamentos são rasos e, instantâneos, como mensagens de texto, enviadas a todo instante, e a vários lugares diferentes, e a muitas pessoas ao mesmo tempo (em poucos caracteres). Vive-se, um resumo, uma síntese. Alias, "não podemos perder tempo!!" Nada mais é provado pelo fogo.
O fogo dos conflitos e dos pensamentos divergentes: tão necessários para o surgimento de boas e novas ideias; o fogo das emoções, e dos diálogos de preocupações: importantes para a saúde emocional, e a proteção de quem se ama sem interesses; o fogo das criticas sem clichês persuasivos mascaradas de "construtivas".
Os relacionamentos se tornaram convenientes, deve-se dizer a verdade, o que se pensa, desde, que: não ultrapasse os limites do "meu bem estar". É permitido se importar com alguém, falar carinhosamente. No entanto, essa simples expressão storge, é sempre vista recheada de "más intenções".
Estamos acomodados Ao Mesmo. E tudo que é humano, se torna estranho, um espanto: um bom dia com sorriso, uma ideia, um abraço, uma preocupação, uma ajuda.
Me sinto um ET....
N´uma humanidade que vive como se morasse em Marte, com manias de Júpiter, e o que resta do humano, são apenas egoísmos. Afinal, o que fazem mesmo os marcianos, e os que vivem em Júpiter???
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